sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A confiança não elimina a pesquisa

Acabo de chegar de um possível cliente indicado por uma operadora de telefonia.


Essa empresa estava procurando uma central telefônica com diversas funções e com um módulo para call center. Alguém falou para o diretor que o Asterisk seria a solução perfeita e ele acreditou. Até aí tudo bem.

O problema foi que ele não procurou nenhuma empresa em Recife para fazer o projeto, correndo logo para uma empresa lá do sul, mais especificamente do Rio de Janeiro.

Talvez ele tenha confiado na indicação e acreditado que vindo de lá só poderia ser bom.

Resultado: O Asterisk não fuincionou, o call center está parado e o stress tá pipocando.

A mesma coisa aconteceu com um cliente da Triforsec (empresa onde trabalho que tem foco em segurança da informação) que decidiu implementar um Asterisk e entrou em contato com o pessoal que já tomava conta de sua central telefônica, de uma marca internacionalmente famosa. O raciocínio foi correto.

Quando o cliente me falou eu concordei na mesma hora com o raciocínio dele, que disse: "A Triforsec continua tomando conta dos servidores e a empresa X continuará tomando conta da telefonia".

Depois de dois meses ele entrou em contato comigo dizendo que a telefonia da empresa estava completamente parada. Foi aí que ele perguntou em quanto tempo a DialTelecom (outra empresa onde também trabalho) faria a implementação.

Nos dois casos o problema aconteceu porque as duas empresas decidiram não fazer uma pesquisa para conhecer outros projetos já implementados pelos fornecedores.

O primeiro caso ainda foi pior (na minha opinião) porque a empresa nem sequer fez uma pesquisa aqui mesmo em Recife, onde com certeza tem  empresas fazendo e executando projetos de telefonia envolvendo o Asterisk.

Abram o olho com essas novas tecnologias. O mercado tem muito picareta dizendo que sabe fazer tudo que vocẽ imaginar.

Outro detalhe importante é que o fato de instalar e funcionar não quer dizer que suportará uma carga maior de utilização.

Simmmmm. Alejandro acaba de me lembrar de uma outra empresa de Pernambuco que foi buscar um parceiro da Red Hat lá em São Paulo e depois ficou doida quando soube que a Triforsec é parceira oficial da Red Hat, assim como mais umas duas outras empresas daqui.

Não sou contra a busca por profissionais em outros estados ou países. Estou falando sobre não pesquisar para saber se tem alguém em sua região que possa te oferecer um serviço de qualidade de nível mundial.

Tô no twitter em
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Bom, por hoje é só.
t+
saúde e paz

Um comentário:

  1. Realmente meu amigo Rodrigo é uma triste realidade. As pessoas não pesquisam, só correm atrás de pessoas de outros estados, etc.
    Se o pensamento ocorrer com empresas dos diversos setores que também temos aqui em Pernambuco, essas empresas não teriam mercado. Temos que pensar na pesquisa, verificar clientes e qualificações.

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