Capacidade de execução

Nos últimos anos tenho lido muita coisa fora do mundo técnico. Eu era um desses camaradas que só comprava livros técnicos. Eu acho que já li quase tudo que existia sobre redes e sistemas operacionais. O meu objetivo era absorver o maior volume possível de conhecimento técnico. Ainda bem que fiz muito isso. Eu nem sei quantos livros eu comprei, quantos PDFs eu li com trabalhos acadêmicos, resultados de pesquisas, estudos, …. É lógico que nada disso se perdeu. Tô meio enferrujado, mas tá tudo aqui, sendo usado de outra forma hoje em dia.

O tempo foi passando e nos últimos anos comecei a ler muitas obras sobre empresas e sobre as jornadas de muitos grande empreendedores. Li muita coisa sobre a Apple, sobre Steve Jobs, sobre o Google, e por aí vai.

Todo esse conhecimento foi sendo absorvido e trabalhado diariamente. Acho que todo mundo procura ler, se inspirar e depois usar o que achou de melhor. Mas um belo dia, não faz muito tempo, um camarada chamado João Rocha, um dos meus chefes, em uma de nossas conversas, soltou a seguinte frase “O que diferencia as pessoas é o poder de execução”.

Essa frase certamente foi responsável pela formação de sei lá quantas sinapses. De lá pra cá criei muitas variações dessa mesma frase, desenvolvi exemplos e por aí vai.... e nesse momento decidi escrever sobre o tema.

Eu tenho um sério problema de concentração quando o assunto não consegue me segurar. É claro que isso não é intencional. Eu me esforço muito para conseguir focar no maior número de coisas possíveis durante os dias. Mas se tem uma coisa que não consigo parar de fazer é analisar as pessoas. É uma coisa natural e que não tem como objetivo identificar pessoas boas ou ruins, legais ou chatas. Eu acho que na realidade o que eu faço é arrumar uma forma de conseguir sintonizar com as pessoas, para ajudá-las, para ser uma pessoa legal para o maior número de pessoas possível. Bom tentar eu tento, mas é claro que não agrado gregos, troianos e os chatos.

A partir da frase de João, um novo filtro foi criado e ele tem como objetivo identificar pessoas que conseguem encarar os desafios com prazer, visando aprender, ganhar, lucrar, chegar do outro lado, dominar o tema, e o que é melhor, contar como foi, transmitir a experiência.

É claro que eu nem sempre consigo olhar para os problemas, transformando-os em desafios para em seguida vencer todos eles com total sucesso. Mas uma coisa é certa, quando eu foco num desafio e parto pra cima com a esperança e acima de tudo com a vontade de vencê-lo, a missão se torna menos dolorosa, menos complicada.

Existe uma lei que se agrega a essa minha “descoberta” que se chama lei da atração (Procure por “O Segredo”), que diz que quando a gente realmente quer, a gente consegue. É claro que entre o querer e o conseguir tem um grande esforço, um grande desprendimento de energia, e essa energia é o combustível do sucesso de qualquer um.

Pare pra pensar e pense no que você já realizou e no que você não realizou. Agora analise o quanto você colocou de energia para alcançar os resultados. Certamente você descobrirá que os melhores resultados foram os que você realmente investiu.

Pra você conseguir ter mais sucessos que insucessos você só precisa mudar a sua forma de pensar. Quanto maior sua determinação, maior serão suas chances de sucesso. Muitos de vocês já sabem disso e só precisam colocar o que vocês já sabem em prática.

Acabo de lembrar de uma frase lá do - Transformando suor em ouro - .... “A vontade de se preparar tem que ser maior que a de vencer”.

Vencer todo mundo quer. Quem não quer vencer!? Agora fazer o que precisa ser feito para vencer, nem todo mundo quer. Todo mundo tem uma desculpa para não suar.

...ou seja, o que diferencia as pessoas é a capacidade de execução, é o poder de execução.

Valeu, João!

Bom, é isso aí.

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E lembrem-se, rapadura é doce, mas tá longe de ser mole.

Sigam em paz.

Tem que circular pra saber

É claro que isso não é novidade para ninguém, mas eu senti vontade de escrever sobre como é importante você trabalhar nas diversas áreas de uma empresa para entender a importância de todas elas.

Hoje, mais do que nunca, eu acredito que toda empresa precisa ter um diagrama com todas as suas áreas e esse diagrama precisa ser apresentado a todos os novos funcionários. Além disso, conhecer toda a empresa e ter uma visão geral de todos os seus processos precisa ser uma obrigação de todos os colaboradores.

Você pode até achar que isso é besteira, e pode até ser se você é um profissional que já circulou por diversas áreas, se relaciona bem com todas elas e já conhece tudo o que precisa, por conhecer a importância de saber.

Como cada cabeça é um mundo e nem todo mundo entende a real importância das pessoas/profissionais e suas atribuições, o ideal é apresentar tudo a todo mundo.

Já faz algum tempo que li no livro “Transformando suor em ouro”, de Bernardinho, que havia um time, acho que de futebol americano, que precisou descartar o seu maior craque porque o ego dele é tão grande que ele se achava mais importante que o próprio time, os torcedores, e por aí vai.

Esse tipo de comportamento é muito comum também nas organizações. Quantas vezes já me deparei com “profissionais” que se achavam o máximo, onde na realidade ela não realizaria coisa alguma se não fossem todos os outros membros da equipe, da empresa.

Eu coloco entre aspas porque uma pessoa que se acha melhor que os outros e por isso não permite o devido crescimento das outras não e um Profissional. O Profissional de verdade, na minha opinião não é aquele que faz as coisas com velocidade jogando pra ele mesmo. O Profissional que toda e qualquer empresa precisa é aquele que joga para o time.

Bom, com minha pouca experiência, já que só faz 10 anos que passei dos 26 anos, eu acredito que as pessoas precisam sim circular pela empresa, conhecer a empresa, entender a importância de todos que fazem o resultado acontecer.

Ninguém me tira da cabeça que um simples cafezinho ruim, pode gerar uma reação negativa em um cliente. Não tô dizendo que um café ruim, servido numa reunião, pode derrubar um negócio. Tô dizendo que tudo, incluindo o cafezinho, precisa estar dentro do mais perfeito padrão de qualidade.

Tô dizendo que não adianta você ter o melhor produto do mundo, com o melhor comercial do mundo, se você não consegue entregar o produto em tempo hábil, porque o comercial não fala com o pessoal da logística para passar importantes informações porque ele acha que já fez muito.

Muitas vezes esse tipo de situação pode ser evitado se todo mundo conhecer tudo e a partir daí todo mundo trabalhar na otimização dos processos.

Voltando no livro do Bernardinho, ele é bem claro quando fala da importância da dedicação do time inteiro que precisa por muitas vezes se afastar dos amigos, da família e do que for preciso para alcançar uma ou mais metas. No mundo corporativo isso não é de forma alguma diferente. É lógico que no caso de um time de voleibol que precisa viajar pelo mundo e passar pelos períodos de concentração, a coisa é um pouco diferente.

Mas vamos lá... Tem um trecho do livro onde ele fala de um acordo entre os atletas, que tem como objetivo dividir os prêmios dos melhores jogadores dos torneios entre todos os outros. O raciocínio é muito lógico. Como pode é possível existir um melhor atacante em um time de voleibol, se antes dele atacar não houver uma perfeita recepção, seguida de uma perfeita levantada!?

Alguém consegue questionar esse raciocínio que demonstra tão bem a importância das peças em um time?

É lógico que o que eu tô trazendo nesse texto, a minha sugestão, que certamente não é exclusiva, não é milagrosa porque cada cabeça é um mundo.

Outro ponto que certamente atrapalha qualquer time se chama “ego”. Mas esse é um ponto que vou ter que desenvolver em outo post.

Bom, é isso aí.

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E lembrem-se, só perde o pênalti que chega pra bater. Não liguem para os comentários de quem não tem coragem pra bater um simples lateral n meio de campo.

Sigam em paz.